sábado, 30 de outubro de 2010

Impactos sobre o desenvolvimento

        Transtornos não tratados na infância podem causar problemas por toda a vida.

       Baixa auto-estima, frustração, evasão escolar e desestabilização familiar são algumas das diversas repercussões causadas pelos transtornos do neurodesenvolvimento, que pode ter origem genética ou adquiridos até os primeiros meses de vida e comprometem o desenvolvimento cerebral do indivíduo, podendo causar déficits cognitivos, bem como restrições à funcionalidade e à participação social. Quanto mais cedo forem identificados e tratados, melhores serão as chances de o indivíduo ter uma vida dentro dos padrões da normalidade, e é neste ponto que a participação e conscientização de familiares ganha mais destaque. Dentre os transtornos do neurodesenvolvimento conhecidos estão deficiência intelectual, transtornos de aprendizagem e transtornos invasivos do desenvolvimento.

        Pediatras e professores têm papel fundamental

       O médico pediatra exerce uma importante função no acompanhamento do desenvolvimento das crianças e esse trabalho favorece a identificação de possíveis desvios de desenvolvimento. No entanto, assim como nas doenças pouco conhecidas e raras, para identificar a presença de algum transtorno e realizar o ecaminhamento ou acompanhamento correto, o profissional deve ter um grau de capacitação que nem sempre está acessível a todos os médicos. A saúde pública também possui um cenário desolador, com falta de equipes preparadas para atender os portadores de transtornos e de políticas públicas voltadas para o tratamento. "É preocupante o cenário que vivemos, principalmente ao lembrar que a prevalência de transtornos mentais em crianças e adolescentes é de 15% a 20% e, no Brasil, só existem cerca de 300  especialistas", pontua o psiquiatra Guilherme Polanczyk, professor de Psiquiatria da Infância e Adolescência da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e diretor executivo do Instituto Nacional de Psiquiatria do Desenvolvimento para Crianças e Adolescentes, de São Paulo.
       A falta de médicos especializados e de estudos sobre a Psiquiatria na infância e na adolescência ocorre por ser uma nova área de conhecimento, que surgiu nas décadas de 1950 e 1960, sendo que os primeiros estudos com crianças foram feitos entre 1960 e 1970. Os professores também desempenham um papel fundamental na identificação e educação das crianças com transtornos do neurodesenvolvimento. Assim como os médicos, os educadores são grandes observadores, pois ficam em contato frequente e conhecem as características das crianças em todas as fases do desenvolvimento. Além disso, conseguem identificar, por meio da conduta e da interatividade, as dificuldades do aluno, principalmente quando se trata de transtornos relacionados ao temperamento.
      Ao verificar um comportamento fora dos padrões, os docentes devem conversar com seus superiores e/ou com os pais para relatar os acontecimentos e, assim, encaminhar a criança ao especialista. No entanto, algumas barreiras criadas por educadores e familiares dificultam a procura pelo diagnóstico e tratamento, pois existem preconceitos e estigma relacionados aos transtornos do neurodesenvolvimento e aos psiquiatras."Em relação aos pais, o empecilho está na falta de informação e no estigma criado em torno dos transtornos psiquiátricos, fazendo com que o psiquiatra seja o último profissional a ser procurado, retardando o tratamento da criança", lamenta o psiquiatra Guilherme Polanczyk.

Disponível em: Revista Super Saudável (Publicação da Yakult do Brasil) Ano X nº 48 - Outubro a Dezembro/2010.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Então vamos rir, rir muito...

      QUAIS OS EFEITOS DA GARGALHADA NO CORPO?
    
      1. HUMOR NA CABEÇA
      O córtex, localizado na superfície da massa cinzenta, é responsável por disparar o riso. Ao ouvirmos uma piada, o hemisfério esquerdo trabalha para decifrar a mensagem transmitida. Feito isso, o hemisfério direito processa emocionalmente a informação, o que permite compreendê-la como algo engraçado.

      2. FAXINA NOS PULMÕES
      A risada aumenta a quantidade de ar captada pelos pulmões e facilita a saída de gás carbônico. Isso amplia a frequência de batimento dos cílios dos brônquios, que mandam impurezas e micro-organismos estranhos para fora mais rápido.

      3. EXERCÍCIO INTERNO
      Quando rimos, promovemos uma série de contrações curtas e fortes nos músculos do abdômen e no diafraga. Como resultado dessa ginástica, há uma melhora na irrigação e no funcionamento dos órgãos internos.

      4. RELAXAMENTO TOTAL
      Toda a sua musculatura desfruta dos benefícios de uma boa gargalhada. Graças à endorfina, neurotransmissor liberado pelo cérebro, entramos em um estado de profundo relaxamento, mandando dores e tensões embora.

      5. CORAÇÃO FORTALECIDO
      Rir é uma ótima pedida para quem deseja fortalecer o coração. Isso porque a musculatura cardíaca fica relaxada, os vasos dilatam e a pressão arterial é reduzida, o que ajuda a previnir infartos e derrames.

      6. DEFESAS TURBINADAS
      Os níveis de cortisol o hormônio do estresse, despencam quando caímos na risada. Como consequência, há um aumento da produção de células brancas essenciais no fortalecimento do sistema imune.
    
      POR QUE CHORAMOS DE TANTO RIR?
     Durante um ataque de riso, os músculos risórios e zigomático, localizados nas maças do rosto, se contraem e pressionam as glândulas lacrimais, ativando-as. Com o estímulo, elas podem acionar a produção das lágrimas, que se acumulam no lago lacrimal até transbordarem.

      CONCLUIMOS ENTÃO QUE:
      RIR É O MELHOR REMÉDIO     Uma série de neurotransmissores é liberada pelo cérebro quando abrimos um sorriso. Eles desencadeiam uma reação no sistema límbido, região que controla as emoções. Conheça os principais representantes desse time:

NORADRENALINA: ajuda na concentração e renova o ânimo.
SEROTONINA: estimula o bem-estar e a autoconfiança, além de atuar no controle da dor.
DOPAMINA: ligada à boa disposição e ao prazer.
ENDORFINA: alivia dores e gera sensações agradáveis.

Disponível em: Revista Saúde, out./2010.

Saúde

          Amigos, nesse blog falaremos um pouco sobre saúde. Nossa saúde, saúde dos animais, da natureza, do planeta... enfim Saúde.
          Aceitamos sugestões!!!

          Abraços a todos!!!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Cães Professores...




      Todo mundo que ama um cachorro trata-o como um membro da família. Seu cachorro ama você como se você fosse seu/sua pai/mãe, geralmente é essencialmente dependente de você, como uma criança.  Ele vai te amar incondicionalmente, não importa se você gritar com ele, às vezes, negligenciá-lo algumas vezes.  Ele sabe que você o ama e por isso também o/a ama. 

      No filme Marley & Eu, Owen Wilson disse: "Um cachorro não se importa se você é rico ou pobre, educado ou analfabeto, inteligente ou burro. Dê a ele seu coração e ele vai dar-lhe o seu".

"Todas as coisas da criação são filhos do Pai e irmãos do homem. Deus quer que ajudemos aos animais, se necessitam de ajuda. Toda criatura em desgraça tem o mesmo direito de ser protegida."
(São Francisco de Assis).

Raças

Sou um cão pastor da raça Kuvasz, devotado, leal, determinado e de temperamento bastante equilibrado. De grande porte, ativo, ao mesmo tempo forte e de passos leves. Nós, filhotes somos brincalhões, mas quando adultos somos mais quietos e latimos somente se necessário. Adoramos a nossa família, somos carinhosos e temos predileção por crianças.

http://www.guiadosanimais.com.br/pets/canil/1217-kuvasz?fontstyle=f-larger

"Amados cães"

"Se houver, como dizem que há, um Céu dos Cães,
é lá que quero ter assento, a ver a luz a minguar no horizonte,
com a sua palidez de crepúsculo num retrato da infância.
Hei-de então bater à porta e pedir para entrar,
e sei que eles virão, contentes e leves, receber-me
como se o tempo tivesse ficado quieto nos relógios
e houvesse apenas lugar para a ternura,
carícia lenta a afagar o pêlo molhado pela chuva.
Então poderemos voltar a falar de felicidade
e de mim não me importarei que digam:
teve vida de cão, por amor aos cães".

                                             José Jorge Letria